Comparação de táticas de controle biológico de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) utilizando o parasitóide Trichogramma spp. em milho

agosto de 2019

Comparação de táticas de controle biológico de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) utilizando o parasitóide Trichogramma spp. em milho

O milho da variedade ‘Al Bandeirante’ foi plantado em 21/11/2003 em Ribeirão Preto, SP, Brasil. Foram testados seis tratamentos distribuídos ao acaso em quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída de uma área de 400m2. Os parasitóides foram liberados na fase pupal, protegidos em células de papelão. Os danos médios nos cartuchos foram estatisticamente menores (Tukey, 5%) nos tratamentos onde T. pretiosum foi liberado (durante cinco semanas consecutivas, usando 100.000 ou 200.000 vespas/ha/semana, ou sete semanas, usando 100.000 vespas/ha/semana) do que naqueles onde foram liberados T. atopovirilia (durante cinco semanas consecutivas, 100.000 vespas/ha/semana), mistura de espécies (100.000 vespas/ha/semana de cada espécie) ou na testemunha (sem controle). Não houve diferença significativa (Tukey, 5%) entre os tratamentos quanto aos danos médios nas espigas e ao número médio de lagartas de S. frugiperda e Helicoverpa zea por espiga. A produção média foi maior (Duncan, 5%) quando T. pretiosum foi liberado durante sete semanas (100.000 vespas/ha) ou durante cinco semanas (200.000 vespas/ha) do que quando T. pretiosum foi liberado durante cinco semanas (100.000 vespas/ha/semana) ou que a testemunha. O controle biológico de ovos de S. frugiperda por T. pretiosum é promissor na cultura do milho no Brasil, mas se faz muito necessária a seleção de linhagens para cada região.

Palavras-chave: Insecta, praga agrícola, Trichogramma, milho, Spodoptera frugiperda.

Trabalho na íntegra: TG_Cintia_Aparecida_Yokoji

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